Enfocando a pintura das Pêssankas, a dança, a música, as artes de modo em geral, bem como aspectos geográficos, economicos e sociais da própria Ucrânia, a mostra ainda terá Eloir Amaro Júnior, considerado um dos mais consagrados artista plásticos do Paraná e do Brasil, que estará fazendo um workshop de pintura dias 26 e 27 de março na Mostra Cultural no Shopping Light.
Na história do povo ucraniano sempre esteve
presente uma tradição de colorir ovos na época em que o Sol voltava triunfante,
eliminando a neve que cobria a rica terra negra da Ucrânia. Em escavações
arqueológicas, foram encontrados indícios desta arte a mais de 3.000 anos antes
de Cristo, sendo que naquela época, eram utilizadas ferramentas muito rústicas
para se confeccionar uma pêssanka.
A explicação para o interesse do ser humano antigo pelo ovo, está no fato do mesmo possuir uma magia incrível, pois de uma forma simples e rude, surgiria a vida. Com o passar dos anos, as ferramentas gradativamente evoluíram e com elas o homem conseguiu melhorar suas condições materiais e também os resultados da suas pinturas em ovos, surgindo melhores definições daquilo que desejava expressar.
Os ucranianos, em paridade com todos os povos antigos, veneravam a natureza e os regentes dos elementos. Assim como outros povos antigos veneravam o Sol com Apolo e seu carro puxado por leões, os ucranianos reconheciam no mesmo astro, o Dajbóh, e à ele ofereciam homenagens, pois novamente traria luz e calor para a Terra. O verde substituiria o branco da neve, as flores voltariam a desabrochar, as árvores ofereceriam seus frutos novamente e o povo poderia trabalhar a terra para obter seu sustento.
Utilizando o bico de pena, uma vela acesa e cera de abelha. A
vela serve para aquecer a pena para então derreter a cera de abelha. Então
simplesmente isolam-se as cores com a cera.
Começa pelo próprio branco da casca, onde se faz tudo o que
ser quer nesta cor, aí mergulha todo ovo na tinta amarela.
O que acontece é que a cera não deixa a tinta penetrar onde
tem cera. Depois se preenche o que quer com amarelo e mergulha no laranja, e se
repete da mesma forma, indo para o vermelho e por último o preto que dá o
fundo.
No final o ovo está todo escuro, e então é que vem a
'mágica', onde se derrete a cera e revela a pêssanka!
Eloi Jr.
Nascido em Curitiba-PR.,
Eloir Jr. é Artista plástico pós-graduado pela Escola de Música e Belas Artes
do Paraná e graduado pela Universidade Tuiuti do Paraná, expõe
profissionalmente seus trabalhos artísticos em mostras individuais, coletivas, e
salões de arte desde 1997, obtendo 09 premiações durante este período e suas
obras estão em coleções de acervos nacionais, internacionais, livros de arte e
cultura e nas edições da Casa Cor Paraná.
Em 2010 representou o Estado do Paraná na cidade francesa de
Vaire-Sur-Marne.
Há 19 anos é estudioso
das etnias européias que imigraram e colonizaram a terra Paranaense, região sul
do Brasil, com enfoque principal na cultura eslava da Polônia e Ucrânia, onde
não só expressa a pintura sobre a tela, como também o artesanato cultural
destes países.
Seu trabalho é alegre,
colorido e resgata as nossas memórias culturais trazidas pelos diversos povos.
Inspirando-se nos folclores polonês, ucraniano, português, italiano entre
outros, o artista consegue demonstrar a convivência harmoniosa das etnias que
fazem parte de sua terra natal, a terra de todas as gentes.
Em seu percurso artístico se
identificou com a linguagem Naife, que traduz a pura expressão ingênua da
cultura, hábitos e costumes em harmonia com ícones paranistas, como gralha
azul, araucárias e pinhões.
Vilson José
Kotviski
Descendente de ucranianos que chegaram ao Brasil no
ano de 1895, na região sul do Paraná. Integra ativamente o Clube
Ucraniano, Folclore Ucraniano Kalena, Paróquia São Basílio Magno (Rito
Ucraíno-Católico), Associação dos Amigos da Praça da Ucrânia,
Representação Central Ucraniano-Brasileira e Associação da Juventude
Ucraíno-Brasileira, realizando uma série de atividades relevantes para a
comunidade.
ano de 1895, na região sul do Paraná. Integra ativamente o Clube
Ucraniano, Folclore Ucraniano Kalena, Paróquia São Basílio Magno (Rito
Ucraíno-Católico), Associação dos Amigos da Praça da Ucrânia,
Representação Central Ucraniano-Brasileira e Associação da Juventude
Ucraíno-Brasileira, realizando uma série de atividades relevantes para a
comunidade.
É responsável pela coluna “Espaço Ucraniano” no Jornal O
Comércio de União da Vitória e Porto União, e pelo blog
www.culturaucraniana.com.br, sendo
atualmente um dos principais artistas de pêssanka em atividade no Brasil,
fundador do site www.pessanka.com.br, autor do livro “Pêssanka – da
Ucrânia para o Brasil” (2004), do DVD “A Arte de Pintar Pêssanka” (2007).
Já realizou diversas exposições e cursos em importantes cidades como
Brasília, São Paulo, Florianópolis, Curitiba, Campos do Jordão, Londrina,
entre outras.
atualmente um dos principais artistas de pêssanka em atividade no Brasil,
fundador do site www.pessanka.com.br, autor do livro “Pêssanka – da
Ucrânia para o Brasil” (2004), do DVD “A Arte de Pintar Pêssanka” (2007).
Já realizou diversas exposições e cursos em importantes cidades como
Brasília, São Paulo, Florianópolis, Curitiba, Campos do Jordão, Londrina,
entre outras.
Em 2010 foi premiado pelo Edital Elizabete Anderle de
Estímulo à Cultura, do Estado de Santa Catarina, sendo Coordenador Geral do
projeto que
executou uma série de oficinas de pêssanka, no interior de Santa Catarina
mobilizando a comunidade ucraniana catarinense em prol da preservação de
seus valores.
executou uma série de oficinas de pêssanka, no interior de Santa Catarina
mobilizando a comunidade ucraniana catarinense em prol da preservação de
seus valores.
No ano de 2012 foi idealizador e coordenador do Projeto
Pêssanka – ovos escritos, expressão da cultura ucraniana no Brasil,
aprovado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional), realizando oficinas, pesquisas, entrevistas e culminando com a
publicação de um livro sobre o projeto, registrando de forma inédita as
antigas técnicas da arte da pêssanka adaptadas pelos primeiros imigrantes
ucranianos no Brasil.
Pêssanka – ovos escritos, expressão da cultura ucraniana no Brasil,
aprovado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional), realizando oficinas, pesquisas, entrevistas e culminando com a
publicação de um livro sobre o projeto, registrando de forma inédita as
antigas técnicas da arte da pêssanka adaptadas pelos primeiros imigrantes
ucranianos no Brasil.